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Procurador esclarece suspeição de promotores no caso de abuso sexual contra Fernando Cunha Lima
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Publicado em 14/08/2024

(Foto: Reprodução)

O procurador do Ministério Público da Paraíba (MPPB), Francisco Sagres se pronunciou nesta quarta-feira (14) sobre as alegações de suspeição envolvendo os promotores Arlan Costa Barbosa e Alexandre Jorge Nóbrega no caso do médico pediatra Fernando Cunha Lima, suspeito de cometer uma série de estupros contra meninas entre 4 e 9 anos.

O procurador explicou que o motivo das averbações de suspeição foi a identificação de vínculos pessoais dos promotores com o acusado.

“O assunto que me provocou a análise foram as averbações de suspeição dos promotores Arlan e Alexandre. Conversei com ambos, e eles me mostraram que não poderiam, com a imparcialidade que o caso requer, se manter no processo. Ambos têm muito apreço pelo doutor Fernando Cunha Lima, devido às atenções médicas prestadas às suas famílias, onde existe uma forte ligação de paciente e médico. Não percebi medo ou inoperância dos dois colegas, mas sim lealdade à causa pública”, afirmou Sagres.

O promotor Arlan Costa Barbosa foi o primeiro a se declarar suspeito, alegando razões de foro íntimo. O processo foi então encaminhado para seu substituto direto, Alexandre Jorge Nóbrega, que também optou pela suspeição, por razões similares.

Ao todo, seis mulheres já formalizaram denúncias de abusos contra  Fernando Cunha Lima, incluido duas sobrinhas do médico. As denunciantes são três mães de pacientes do pediatra, incluindo a mãe da menina de 9 anos que fez a primeira acusação formal, e duas sobrinhas dele.

Da redação

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