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Juiz define data para ouvir depoimentos de autoridades paraibanas no caso Padre Zé
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Publicado em 02/10/2024

Foram definidas as datas para ouvir os testemunhos de algumas autoridades no âmbito da Operação Indignos, que que investiga desvio milionário na gestão do Hospital Padre Zé na época em que era administrado pelo padre Egídio de Carvalho Neto. As datas foram definidas pelo juiz José Guedes Cavalcanti Neto, da 4ª Vara Criminal de João Pessoa.

O presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba, deputado Adriano Galdino, e o secretário de Administração, Tibério Limeira, vão ser ouvidos no dia 16, conforme data escolhidas por ambos. A data foi escolhida por eles.

O depoimento de Tibério Limeira está previsto para acontecer às 9h e o de Adriano Galdino está marcado para às 10h.

No despacho, protocolado nesta terça-feira (1), o juiz permite as testemunhas a opção de prestarem o depoimento de forma presencial ou por videoconferência.

O ex-secretário de Saúde, Jhony Bezerra (PSB), que disputa a Prefeitura de Campina Grande, e que consta na lista de autoridades a serem ouvidas, manifestou o desejo de ser ouvido apenas após o segundo turno das eleições. Por conta desse pedido, o juiz decidiu esperar mais um pouco para marcar a data do depoimento do ex-secretário em torno do caso.

Eles foram escolhidos como testemunhas pela defesa do padre Egídio de Carvalho no processo em que ele responde por crimes como falsidade ideológica e peculato.

Na lista que foram indicadas pela defesa de padre Egídio estão também o governador do estado, João Azevêdo (PSB) e o arcebispo da Paraíba, Dom Delson, além da secretária de Desenvolvimento Humano, Pollyana Dutra.

A decisão do juiz, principalmente em permitir depoimentos por videoconferência, busca dar uma celeridade maior para a participação dessas testemunhas no processo.

A defesa de Egídio, inclusive, tinha um número bem maior de pessoas apontadas para serem ouvidas, 35 no total, mas o juiz José Guedes Cavalcanti Neto determinou que a defesa do padre revisse o número de testemunhas arroladas. “Não faz sentido a defesa arrolar pessoas diferentes para o mesmo tipo de crime, inclusive diversos políticos e padres, sem justificativa acerca da real necessidade dessas oitivas”, afirmou o magistrado na ocasião.

Da redação

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